Me bata uma garapa!

A música “Querelas do Brasil” — composta por Maurício Tapajós e Aldir Blanc e primeiramente interpretada por Elis Regina no álbum “Transversal do Tempo” — revela em verso e prosa o quanto que o “Brasil não conhece o Brasil”. São tantos matizes e nuances na nossa pátria mãe gentil!
Só que no mundo dos profissionais tradutores e intérpretes é necessário conhecer muitas culturas, linguagens e sotaques de vários países e não somente ser proficiente em idiomas. Além do vasto entendimento sobre várias áreas do conhecimento, é preciso compreender as entrelinhas da comunicação com embasamento linguístico para dar conta dos desafios inesperados e “pegadinhas” do caminho.

Lá estava eu interpretando em um evento médico na área de obstetrícia com glossário devidamente atualizado na companhia de minha parceira de cabine. O ritmo do orador estava compassado com os termos técnicos cirúrgicos bem no “estado da arte” e “padrão ouro”. Depois de 20 minutos de interpretação, chegou a minha vez de assumir o microfone, exatamente na hora da mudança de palestrante. Esta é uma forma natural de fazer a troca, uma vez que o tom de voz muda e a transição entre uma intérprete e outra fica mais harmônica.
A próxima palestrante era uma obstetra com sotaque fortemente nordestino e tinha um jeito bem descontraído e amigável de se apresentar. Era também PhD em reprodução humana e pela forma eloquente de falar, parecia ser também doutora em comunicação. Enquanto explicava os resultados da sua recente pesquisa, um participante interrompeu o raciocínio dela fazendo uma pergunta visivelmente fora de propósito…

Quer saber como termina esta história? Corre lá no nosso blog e confere o divertido ‘causo’ de Jaqueline Moreno!

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