Inteligência coletiva e a arte da comunicação

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O QUE VENHO APRENDENDO COM A MINHA FAMILIA MARINHA OS CETÁCEOS

O QUE VENHO APRENDENDO COM A MINHA FAMILIA MARINHA: OS CETÁCEOS

Embaixadores dos Oceanos
Finalmente a realização do sonho chegou! Desde pequena eu imaginava me conectando e mergulhando com golfinhos livres no mar e me sentia um deles ao ponto de, aos 7 anos, achar que podia salvar minha mãe que lutava para sair de um redemoinho (uma formação de água em formato de espiral que sugava minha mãe para o fundo). Graças ao salva-vidas que veio correndo nos socorrer, não morremos afogadas.
Foi por pouco! Voltando à viagem, o cenário era o mar cristalino de Fernando de Noronha que fica em Pernambuco, nordeste do Brasil. 1997 o ano, quando fui fazer um curso internacional de respiração consciente com a professora
Harreit Rose Meiss, Phd em biologia celular pela Universidade de Nova York e criadora do método Dolphin BRETH de meditação profunda inspirada nos golfinhos.

O primeiro ponto de encontro foi o Mirante dos Golfinhos logo no nascer do sol. Lá estavam milhares deles se organizando em grupos, uns para se alimentar, outros para descansar, outros para se reproduzirem. Éramos 20 integrantes daquela expedição na ilha, representantes do Brasil e Estados Unidos. O próximo local da prática foi debaixo das gameleiras sagradas da Praia de Conceição. Durante toda a manhã, aprendemos técnicas de respiração consciente voltada para intenções e revelações. Logo no início da tarde pegamos máscaras e pés-de-pato
e seguimos para o porto.
O barco com o oceanógrafo José Martins a bordo nos esperava ao som de músicas instrumentais e explicações de como devíamos proceder quando estivéssemos em contato com a família marinha na saída da baía.

Naquela época era permitido mergulhar.

Chegando lá, nos emocionamos com a quantidade de golfinhos rotadores. Parecia filme!
Muitos interagiram conosco inclusive mostrando os filhotes e os amamentava na nossa frente inclusive. Outros saltavam mais adiante. Aquele momento foi realmente mágico e o mais incrível foi a forma que cada membro chegava perto e nos olhava profundamente nos legitimando como criaturas únicas e escolhidas para viver aquele milagre de contentamento. Confesso que fiquei tão entusiasmada que, quando dei por mim, estava no meio do Oceano Atlântico com um grupo deles mergulhando por quase uma hora. Não houve toques nem de mãos nem de barbatanas, mas sim uma profunda e fina sintonia. Entendi claramente o significado da palavra sinergia: eu era a soma de muitos deles em mim e quanto mais o grupo me impulsionava, mais veloz nadava e mais leve me sentia. Um show inesquecível de magnetismo submerso que expandiu meu estado de consciência de forma permanente. Por ser
tradutora e intérprete profissional, fui convidada pela professora Harriet para ser a sua voz em português durante os cursos por mais três anos em Fernando de Noronha. Isso que eu chamo de presente de golfinho!

O que os golfinhos tem a nos ensinar?

Baleias, golfinhos e cachalotes são todos cetáceos e como mamíferos marinhos, sempre sobem a superfície para respirar. Os golfinhos, também chamados de botos, são os mais populares. Com o seu olhar penetrante e aparência amigável sorridente, nos cativam à primeira vista.

Os embaixadores do oceanos nos encantam muito pela capacidade de cooperar e preservar o que é de mais sagrado: a família. Os mais frágeis, representados pelos filhotes e membros mais velhos, ficam no centro do círculo de proteção, onde mães e madrinhas amamentam seus filhotes por dois anos e ensinam a prole a caçar e a saltar, ganhando autonomia e preservando vínculos com a comunidade. A sensibilidade revela a energia sutil desses excelentes companheiros de jornada especialmente para crianças e adultos com paralisia cerebral,
síndrome de Down, violências e traumas. É poderosa.

A união da inteligência artificial (IA) e da inteligência coletiva (IC) de humanos e golfinhos já existe. No caso de pacientes que sofreram AVC (acidente vascular cerebral), a médica Phd em Neurologia Veronika Skvortsov tem uma história extraordinária para contar. Em 2008, quando
era diretora do Instituto de Pesquisa de AVC da Rússia, juntamente com membros da equipe, testou com sucesso a experiência de Reabilitação “transformando humanos em golfinhos”. Os pacientes conseguiram se movimentar, restaurando áreas cerebrais e recuperando o controle corporal. A imaginação foi a força motriz devidamente acessada através de óculos de realidade virtual (RV)e capacete de alta tecnologia. Ao se sentirem mergulhando como golfinhos, os pacientes conseguiram restituir os movimentos até então perdidos por conta de um trauma grave ou após um AVC. As sensações virtuais ajudaram o cérebro a recriar gradualmente sinapses, fortalecendo o centro de crença saudável. A intensidade da carga de trabalho e a reação dos pacientes foram monitorados. As células nervosas foram restauradas, o que facilitou a reabilitação pós-AVC”. Veronika Skvortsova foi ministra de saúde da Rússia em
2012, presidente da OMS Organização Mundial da Saúde em 2017 e diretora da Agência Federal de Biomédica da Rússia em 2020.

Na área de delegação de funções e liderança compartilhada, os golfinhos rotadores são mestres e doutores nas suas acrobacias. O que para o olhar distraído humano parece uma brincadeira, para os machos da comunidade, são as evoluções da força tarefa que salvam muitas vidas. Enquanto eles acompanham as embarcações ou enfrentam os predadores tubarões, as fêmeas, a prole e os membros mais velhos mergulham com segurança. Esse comportamento denominado “de guarda” pelo oceanógrafo José Martins, reflete a difusão da inteligência coletiva entre seus pares. Há um rodízio entre eles e todos acabam sendo capazes de se protegerem e descansarem, não havendo exclusão nem muito menos desigualdade.

A coesão é o que torna essa sociedade matriarcal forte e abundante. Não existe abandono na comunidade, muito pelo contrário. Há aceitação de membros de outras famílias, como forma de fortalecer os laços. A liberdade, o prazer e o propósito são o que mantém os golfinhos ávidos pela vida e com sua aerodinâmica em forma. Seu sistema de comunicação é altamente sofisticado por conta da ecolocação, modo de orientação que lhes possibilita identificar a
posição e a forma dos obstáculos por meio da emissão de sons de alta frequência.

Esses recursos sensoriais servem para perscrutar o ambiente e detectar eventuais perigos. Nessas sondagens, valem-se de seu sistema de sonar, capaz de captar e distinguir ecos emitidos pelos companheiros. E a linguagem se difunde através dos seus saltos, assobios e cliques aquáticos. Uma sociedade exemplar, mas que segue o destino de pertencer ao mesmo ambiente e com limitações de expansão das suas ações. Nós podemos seguir viagem seja na terra, no ar e no mar, mas nem sempre sabemos lidar com as surpresas do caminho. Como nos preparar? Como aprender a cooperar e realizar feitos extraordinários?

O Efeito Borboleta e o Efeito Sol

Adversidades e diversidades são as duas faces da mesma moeda e como lidamos com as circunstância inevitáveis da vida é o que determina a nossa aptidão para a resiliência, ou seja, nossa competência psicológica de lidar com problemas, vencer obstáculos e não ceder à pressão, seja qual for a situação.

O princípio do Efeito Borboleta, expressão utilizada pelo meteorologista americano Edward Lorenz descreve a Teoria do Caos ao trabalhar em um sistema de equações diferenciais para modelar a evolução das condições climáticas. O mais surpreendente é perceber que a imagem estudada por Lorenz no seu sistema de equações tem uma forma geométrica semelhante a de uma borboleta. A teoria do caos busca explicar fenômenos que não são previsíveis (não-
lineares) e, por este motivo, considerados caóticos já que não há como controlá-los. Um fenômeno que caracteriza a impossibilidade de prever resultados futuros devido as mudanças sutis que podem ocorrer no início dos processos. Perdas, mudanças, medos, angustias, amarguras, doenças e ressentimentos são deflagradores dessas inquietações, tempestades relacionais pessoais e coletivas.

O Efeito Sol é a soma de pessoas voltadas para a mesma direção da luz realizando coletivamente feitos extraordinários. As dores e amores servem de adubo para os campos de girassóis que revelam obediência ao reverenciar o astro rei. Na maturidade, param de girar e simplesmente se voltam para o oriente a espera da próxima aurora. Os diferentes tamanhos de talos revelam peculiar inteligência coletiva: as flores maiores desprendem um calor adicional, o que as tornam mais atrativas para os polinizadores. A polinização, por sua vez, permite que esse
girassol maduro se reproduza, perpetuando novamente a sua dança iluminada seja qual for a estação.

Orbitamos entre esses dois efeitos. A pandemia decretou a terceira guerra com o inimigo invisível coronavirus “Sars- CoV-2” sem nenhum sinal de fumaça e estrondo de canhão ou lançamento de ogivas nucleares. Somos nós os misseis. Estamos sendo bombardeados por informações verdadeiras e falsas vindas da direita, da esquerda, do norte, do sul, do centro e todas os pontos cardiais. Precisamos aprender a discernir o que realmente importa e onde devemos devotar a energia curativa. Nossa resiliência se alimenta desse contraste de luz e sombra e assim
compreendemos as entrelinhas do que é real e do que é ilusão. Nunca foi tão emergencial ter a meditação e o estado de clareza mental e emocional que ela nos proporciona, ao nos permitir enxergar o mundo considerando os fatos e as suas entrelinhas e não mais pautados na perspectiva de quem conta a história com o seus recortes enviesados.
O “ver a floresta toda” se torna possível quando aprendemos a meditar.

Meditação, Concentração e Foco

O ato de respirar concentradamente amplia o nosso foco. É só experimentar. A disciplina aumenta o poder de filtrar, perceber, intuir, refletir, decidir e agir no meio de turbilhões de incertezas. A flexibilidade mental adquirida nos leva a diferenciar verdade de ilusão e melhor, a entender como e porque acabamos acreditando em ficções e crenças que nos limitam a ser e dar o melhor de nós. Falarei sobre a minha experiência pessoal ao tratar desse tema. Quando criança sofria muito de asma e meu pai, sendo médico pneumologista, cuidava de mim sem jamais me tratar como incapaz que precisava de mais atenção do que os meus irmãos. Recordo dele me dizendo que tomaria o remédio e que iria para a escola no dia seguinte. Eu acreditava tanto no que falava que ia dormir prestando mais atenção na minha respiração ofegante com um chiado que mais parecia que tinha um passarinho piando no meu peito. Aquele movimento de ouvir a mim mesma, ia me dando um sentimento de presença, o remédio ia funcionado e acordava antes do nascer do sol pronta para mais uma aventura.

Assim fui crescendo e ao quando completei 15 anos decidi fazer yoga. Ao aprender a respirar conscientemente, a asma foi ficando mais sob controle. Os exercícios aeróbicos como o ciclismo e aulas de dança ajudaram. O ponto de mutação ocorreu mesmo quando aprendi a meditar e a encontrar o meu jeito de viver o “aqui e o agora”. A asma se silenciou por completo porque descobri os motivos desencadeantes da falta de ar: o desamparo que todos nós trazemos na alma e o medo que tinha do escuro quando ainda criança. Ao me confrontar com os achados, os acolhi e não mais resistir a eles, e toda vez que resolvem aparecer, os reconheço como parte de mim. A meditação me revela. É quando assumo minhas sombras, acendo a minha luz. Quando discuto com os meus dilemas, revejo minhas frustrações, acato a minha fúria, pratico o desapego, abraço a minha tristeza, e dou também boas-vindas a minha alegria.

O mais importante é a entrega que o ato de respirar conscientemente proporciona. Compreendemos muitos sinais, intuições, antevisões e alcançamos o estado de serendipity: capacidade de observação, sagacidade e capacidade “acidental” de soluções para dilemas impensados. Deixando a mente aberta para as múltiplas possibilidades. A meditação me permite viver as pausas, discernir pensamentos sem prejulgamentos. É o meu antídoto contra as miragens que sempre rondam o oásis tentando me auto sabotar. E quanto mais me conheço, mais me reconheço
no outro. Fica claro perceber que, o que me incomoda no outro, é porque há algo que ressalta em mim. Há várias abordagens que levam a atenção plena. A meditação DolphinBreth que aprendi em Fernando de Noronha com a bióloga Harriet abriu um portal que jamais se fechará. E isso se deve aquele encontro “olho no olho” com os golfinhos. O mesmo olhar que recebi da minha filha ao nascer e o do meu pai ao me dizer que tudo ia ficar bem. A meditação é o exercício ideal para fortalecer a resiliência e ativar a simplicidade na busca natural da felicidade mais íntima.

Pensamento Crítico e Centro Coerência

Aprecio muito a frase presente no livro “Rápido, Devagar, duas formas de pensar” do escritor Daniel Kahneman, psicólogo e ganhador do Prêmio Nobel da Economia em 2002: “podemos estar cegos para o óbvio e cegos também para a nossa cegueira”. O poder de síntese dessa sentença demonstra o grau de distração e mesmo de convicção quando se transmite e se recebe informações sem filtros de verificação. Boatos e notícias falsas (fake news) são umas
dessas formas de cegueira, muitas vezes motivados pelas crenças baseadas em evidência alguma. As mensagens irresponsáveis são “viralizadas” em larga escala e nem sempre as pessoas alcançadas terão acesso a verdade, mas sim a pós-verdade fundamentada em mentiras ditas repetidas vezes. O nazismo e o fascismo são frutos venenosos dessa erva daninha, assim como o extremismo, negacionaismo, terraplanismo, terrorismo, racismo, fanatismo, machismo e tantas perversidades e anomalias comportamentais altamente deletérias ao bem comum.

O pensamento crítico é o fiel da balança da acuidade. A ótica da racionalidade e sensatez nos obriga a checar, investigar, questionar, “pensar o pensar” tendo a competência cognitiva a serviço do processo de conscientização. Não temos mais tempo para encenar o papel de vítimas das circunstâncias ao delegar a terceiros o nosso destino com a desculpa de que não tínhamos conhecimento. Problemas como o aquecimento global, Amazônia, democracia,
garimpo ilegal, genocídios, pesticidas e tantos outros, são nossos. E é esse o posicionamento de investidores nacionais e internacionais quando desistem de alocar recursos em países que não protegem seu patrimônio ambiental, principalmente.

Criado por seis grupos norte-americanos de direitos civis, a Organização Não Governamental Stop Hate For Profit (pare de dar lucro ao ódio) é mais um antídoto a favor do pensamento crítico. Conglomerados globais e pessoas de grande influência aderiram ao movimento ao suspenderem anúncios no instagram e facebook entre junho e julho de 2020, por conta da complacência das duas plataformas ao promoverem e impulsionarem fake news, conteúdos
preconceituosos e discursos de ódio. Com o boicote, as ações do Facebook na Bolsa caíram 8,3%, na sexta-feira do dia 26 de junho. A empresa perdeu US$ 56 bilhões (R$ 307 bilhões) em valor de mercado. A agência Bloomberg estimou que essa desvalorização fez Zuckerberg perder US$ 7,2 bilhões (R$ 39,4 bilhões) de sua fortuna (Fonte: Jornal Folha do Estado).
O boicote já surtiu algum efeito. Ele aceitou submeter as plataformas a uma auditoria para avaliar a ainda vigente política de anúncios, conteúdo pago e controles de segurança de marca. A consciência alimentar pede também a nossa ativa mudança de paradigma. Você já parou para pensar o quanto que há de sofrimento envolvido no ato de comer carne por exemplo? Sou vegetariana há mais de 20 anos e fiz essa escolha não somente para ajudar a salvar
florestas e rios, mas também para ser solidária aos animais. O confinamento é um martírio e a morte anunciada, mais ainda! A ONG “Mercy for Animals” (Misericórdia pelos Animais) luta para extinguir as fazendas industriais de animais e aves em vários países, principalmente no Brasil. Esse movimento promete crescer se cada um de nós fizer a nossa parte. No estudo encomendado pela Organização das Nações Unidas publicado em 2014 na revista científica
Science Direct, foi avaliado o impacto da redução do consumo de carnes, ovos e derivados do leite na saúde humana e no meio ambiente. O resultado comprovou a possibilidade de redução de emissões de gases de efeito estufa ligadas à alimentação em até 40% e as emissões de nitrogênio reativo em também 40%. A agricultura de baixo carbono também quer a sua presença no consumo de produtos orgânicos provenientes de cooperativas e economia
familiar.
Outra pauta urgente: mobilidade urbana. Como você se locomove? Desde 2015 vendi meu carro e faço uso da bicicleta e lambreta elétrica, carona, uber e transporte público para transitar pela cidade, ocupando as ruas de forma renovável. Ciclovias estão sendo criadas para conectar bairros e quanto mais ciclistas nas ruas, mais se ganha terreno para sustentabilidade. Além disso, a bicicleta é mais acessível economicamente e por isso, mais democrática e por
ser bem menor que qualquer veículo automotivo, evita engarrafamento e perda de tempo.

Automóveis são os maiores vilões do aquecimento global e responsáveis por 72,6% das emissões dos gases de efeito estufa (Fonte: Metlife). Espero ter te convencido a ter uma bike como companheira. A saúde agradece!

O ativismo aliado ao trabalho voluntário são valiosos marcadores de prosperidade e civilidade. Ao abraçar causas que acreditamos, criamos possibilidades de buscar soluções inovadoras para melhorar a vida das pessoas e do planeta. Plantar árvores é sinônimo de visão de futuro, como bem diz a sábia frase em Yorubá: “Uma sociedade cresce quando homens e mulheres plantam árvores sem se preocuparem se estarão vivos para desfrutar dos seu frutos”. Durante a pandemia eu e os vizinhos plantamos 4 oitizeiros na nossa rua, para substituir as árvores
centenários que caíram devido às podas inadequadas e ventania. A mangueira do Jardim do banco que tenho conta caiu e me prontifiquei a colocar outra árvore e se não fosse atendida, deixaria de ser cliente. O bom senso prevaleceu e agora um ipê rosa habita o lugar. Criamos uma parceria com a secretaria municipal de sustentabilidade e agora temos um número dedicado de watts app para avisar à equipe da prefeitura quando uma árvore cai, estar para
cair e onde há necessidade de novas mudas.
Faço parte do coletivo cidadão SOS Vale Encantado e juntos com os demais voluntários, conseguimos salvar 61 hectares (610 mil metros quadrados) de mata atlântica urbana na cidade de Salvador ao criar a Unidade de
Conservação (UC) de Refúgio de Vida Silvestre. Se não tivéssemos lutado para atingir o mesmo propósito, teríamos uma avenida e vários prédios no lugar. Dá trabalho exercer a cidadania, mas não temos mais como abdicar desse direito e nem muitos menos adiar o nosso engajamento. Somos mais numerosos que os poderosos tomadores de decisão e por isso podemos e devemos continuar fazendo pressão.

Jacqueline Moreno tem formação em comunicação social pela UFBA – Universidade Federal da Bahia (1986), em Mídia Internacional pela London Inner Education (1987) e Pós- graduada em Marketing pela ESPM – Escola Superior de Propaganda e Marketing (1990). Morou em Cambridge, Londres e em Israel, no Kibbutz Ma´ale´HaHamisha´ onde aprendeu o valor do voluntariado e da força intercomunitária da sua vida judaica. É Jornalista, escritora, tradutora, intérprete simultânea, diretora executiva da Vegah Soluções em Comunicações Internacionais e da plataforma criativa Efeito Sol onde presta serviços coletivos sob medida de traduções, roteiros, eventos e sotorytelling em todos os idiomas. Desenvolve projetos e oficinas internacionais de comunicação e inteligência coletiva tendo a sociedade dos golfinhos como inspiração. O propósito é potencializar o nível de cooperação, sinergia, percepção, liderança compartilhada e expansão da consciência pautada na imaginação e reinvenção. É cidadã do mundo, ativista na área educacional na estruturação de redes de fortalecimento feminino e na defesa do meio ambiente através dos movimentos “Mulheres que Ajudam Mulheres” “e “SOS Vale Encantado”. Apoia também a UJR União do Judaísmo Reformista como jornalista, editora e tradutora. É mãe de Marccela Vegah Moreno e mora em Salvador, Bahia com o seu amor. Rema, vela, pedala, limpa os mares e abraça árvores todos os dia sua
vida.

BIBLIOGRAFIA:

BUBER, Martin. Eu e Tu. Editora Centauro
Moreno, Jacob L, Fundamentos da Sociometria, da Psicoterapia e do Sociodrama. Editora
Daimon
A COSTA, Alberto, O Bem Viver. Editora Autonomia Literária
KAHNEMAN, Daniel, Rápido e Devagar Suas formas de pensar. Editora Objetiva
LÉVY, Pierre. A Inteligência Coletiva: por uma Antropologia do Ciberespaço. Edições Loyola,
FREEMAN, Linton C, Development of Social Network Analysis. Editor: Empirical Press
KRENAKk, Ailton, Ideias para Adiar o Fim do Mundo, Editora Companhia das Letras
Sites de pesquisa
Ciberespacio. Bibioteca Virtual em Salud, BIREME – OPS – OMS. Washington, 2004.

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