Onu Mulheres & Parceria Humanas

“Uma Vitória Leva à Outra” é um programa conjunto entre ONU Mulheres
“Uma Vitória Leva à Outra” é um programa conjunto entre ONU Mulheres

Mulheres Ajudam Mulheres

Rede de inteligência coletiva no muno sem fronteiras. Vegah Soluções em Comunicações Internacionais e Humana Traduções com a liderança do Sandro Dulcet. Mariela Sztrum e eu formamos uma ágil parceria na cabine.
Gratidão pela parceira e oportunidade de estar com vocês no projeto ONU Mulheres. Aproveito para divulgar os bem acertados passos da ONU Mulheres do Brazil Onu mulheres Vejam que projeto incrível e inspirador: Uma
Vitória Leva à Outra, com o apoio das ONGs Women Win, Instituto Bola Pra Frente e Instituto Agenda. E tem o apoio local da Secretaria Municipal de Esportes e Lazer; Secretaria Municipal de Educação; Secretaria Especial de
Políticas para as Mulheres do Rio de Janeiro e Secretaria Municipal de Desenvolvimento Social.
Mulheres ajudam Mulheres e juntas somos imbatíveis!

A gente merece a vida inteira!

Jacqueline Moreno

“Uma Vitória Leva à Outra” é um programa conjunto entre ONU Mulheres e o Comitê Olímpico Internacional que tem como objetivo criar espaços seguros para que meninas de 10 a 14 anos possam praticar esportes, se conhecer melhor e adquirir habilidades para a vida. Atualmente, o programa acontece no município do Rio de Janeiro e vai beneficiar 2.500 meninas. A intenção é que o programa seja expandido para outras cidades e estados brasileiros a partir do segundo semestre de 2016.
No Rio de Janeiro, o programa conta ainda com a parceria das ONGs Women Win, Instituto Bola Pra Frente e
Instituto Agenda. E tem o apoio local da Secretaria Municipal de Esportes e Lazer; Secretaria Municipal de
Educação; Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres do Rio de Janeiro e Secretaria Municipal de
Desenvolvimento Social.

Como funciona:

Duas vezes por semana, no turno oposto ao das aulas escolares, as meninas se dirigem à Vila Olímpica mais próxima para fazerem uma hora de atividade física, em uma turma exclusiva de meninas, e uma hora de oficina temática, ministrada por uma psicóloga, pedagoga, ou assistente social da Vila Olímpica.

Conteúdo:

Nas oficinas, as facilitadoras trabalham um currículo desenvolvido especialmente para meninas adolescentes, com sucesso comprovado em outros 33 países. Em um ambiente divertido e acolhedor, as meninas conversam e aprendem sobre:
• autoestima e liderança;
• saúde e direitos sexuais e reprodutivos;
• empoderamento e eliminação da violência contra as mulheres e meninas;
• educação financeira.
O programa dura cerca de seis meses.

Como participar:

As meninas interessadas em participar do programa devem se dirigir à Vila Olímpica mais próxima com a mãe,
pai, ou responsável para realizar a inscrição, portando os seguintes documentos:

• Certidão de nascimento da menina
• Comprovante de escolaridade da menina
• CPF do responsável
• Atestado médico
• RG do responsável
• Comprovante de residência
• 2 fotos 3×4

Quais são as Vilas Olímpicas Participantes?
Até o final de Maio, o programa será lançado em 20 Vilas Olímpicas do município do Rio de Janeiro.
Confira abaixo a grade de horários das Vilas Olímpicas em que o programa está prestes a começar:

• Vila Olímpica Jornalista Ari de Carvalho – Rua Paulino do Sacramento, s/n – Vila Kennedy.
 Vila Olímpica Carlos Castilho – Estrada do Itararé, 460 – Complexo do Alemão
• Vila Olímpica Félix Mielli Venerando – Rua Urararí, s/n – Honório Gurgel
 Centro Esportivo Miécimo da Silva – Rua Olinda Ellis, 470 – Campo Grande
• Vila OLímpica Prof. Manoel José Gomes Tubino – Rua Cândido Benício, 2.973 – Mato Alto
• Vila Olímpica Artur de Távola – Rua Visconde de Santa Isabel, s/nº – Vila Isabel

Meninas e esporte:

Na puberdade, em função das pressões sociais e dos estereótipos de gênero, a autoestima das meninas
tende a cair duas vezes mais do que a dos meninos, e 49% das meninas abandonam a prática
esportiva, porcentagem seis vezes maior em comparação com os meninos.
Nessa fase da vida, os estereótipos de gênero e a linha que divide o que é considerado adequado às meninas
e aos meninos começa a ficar muito mais evidente. Enquanto as meninas são submetidas a um controle e uma
vigilância muito mais severa sobre seu corpo e sexualidade, há também uma objetificação muito maior de seus
corpos pela sociedade e pelas diversas representações midiáticas.
É claro que os meninos também passam por uma série de pressões associadas a modelos perversos de
masculinidade e a entrada na adolescência pode ser um processo muito doloroso para eles também. No entanto,
em geral, nessa fase, eles são estimulados a ocupar o espaço público e desenvolver suas habilidades de liderança, autonomia e convívio social. Para os meninos, este é um momento de conquista de poder, enquanto as meninas começam a ser cada vez mais limitadas e privadas dessa ocupação e expansão.

Por meio da prática esportiva, as meninas adquirem uma série de habilidades transferíveis para outras
áreas da vida, como o ambiente de trabalho e as relações humanas. Por exemplo: aprendem a ter disciplina,
trabalhar em equipe, respeitar as regras e jogar de forma justa, manter o foco e a persistência para alcançar metas bem estabelecidas etc. Em outras palavras, seus ganhos “em campo” possibilitam ganhos “fora de
campo”.
Aliar a prática de esportes à criação de espaços seguros é fundamental para que as meninas possam se conhecer e se desenvolver livres dos preconceitos de gênero. Nesse sentido, o esporte potencializa o desenvolvimento de autoestima, liderança, conhecimento sobre o próprio corpo e sobre direitos. Investir na liderança de meninas e mulheres jovens por meio dos esportes é uma metodologia efetiva para eliminar as desigualdades de gênero e modificar percepções, atitudes e comportamentos que causam ou justificam a violência.

 

Em 2030, marco para o cumprimento dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável – incluindo o ODS 5, que
visa à igualdade de gênero –, as meninas adolescentes de hoje serão jovens mulheres, que devem estar
preparadas para ocupar e liderar os espaços que lhes são de direito.

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