Guerra é dor incomparável em movimento

Muitas pessoas então comparando a invasão da Ucrânia pela Rússia com outros conflitos ainda sem solução no mundo, como a questão palestina, as questões congolesas, iemenitas e as questões insolúveis de tantos refugiados no mundo.
Eu não me sinto no direito de comparar dor. Eu simplesmente externo aqui, a  minha empatia e solidariedade.  Não sou especialista em relações internacionais e nem muito menos, em história. Mas o que consigo perceber claramente é que a invasão de um país soberano, abre precedentes para outras invasões. O que consigo perceber é a exposição sem filtros da autocracia e do totalitarismo, estressando ao máximo os direitos fundamentais democráticos, como também a nossa capacidade de resistir à barbárie. Como membro da família humana e assumindo o meu papel cidadão, externo aqui a dor incomparável que se soma a tantas outras. 
Como membro da família judaica, lembro de capítulos atrozes da nossa história. Meu posicionamento é o de repudiar a guerra com todas as minhas forças, como também de abraçar a paz com todas as minhas fragilidades. 

Como tradutora intérprete voluntária de causas humanitárias e de responsabilidade socioambiental, estou trabalhando na comunicação internacional criando pontes e não muros ou cercas. Este conflito pode escalar ainda mais e por isso precisamos ecoar nas nossas redes, o quanto esta invasão é injustificável e inaceitável.
Hora de baixar as armas e decretar o cessar fogo logo! 

Hora de impulsionar a revolução dialógica do amor e respeito à vida!
A gente merece a vida inteira
Jacqueline Moreno

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