
Em honra aos povos originários da floresta, as segundas serão pelas vidas negras e também, indígenas. Dois povos que até hoje não tiveram a justa reparação social histórica realizada pela nação.
Os quilombolas são os descendentes e remanescentes de comunidades formadas por escravizados fugitivos (os quilombos), entre o século XVI e o ano de 1888 (quando houve a abolição da escravatura), no Brasil. Atualmente as comunidades quilombolas estão presentes em todo o território brasileiro, e nelas se encontra uma rica cultura, baseada na ancestralidade negra, indígena e branca. No entanto, os quilombolas sofrem com a dificuldade no acesso à saúde e à educação e preservação das suas tradições.
Fonte: brasilescola.uol.com.br
Há cerca de 305 povos indígenas no Brasil, totalizando aproximadamente 900.000 pessoas, ou 0,4% da população do país. O governo reconhece 690 territórios indígenas, que abrangem mais de 13% do território brasileiro. Quase todas estas terras se encontram na Amazônia. Mas, apesar de grande parte dos indígenas brasileiros viver fora da Amazônia, eles ocupam somente 1,5% da área total do restante do país
Fonte: www.survivalbrasil.org
Vocês estão acompanhando as lutas travadas pelos quilombolas e indígenas brasileiros?
Estão sabendo da carta aberta,dos quilombolas do Jalapão (TO) que contestam a concessão de unidades de conservação à iniciativa privada?
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Estão sabendo que há uma mobilização em Brasília, intitulada “Luta pela Vida” com acampamento e tudo, liderada pela APIB (Articulação dos Povos Indígenas do Brasil) e conta com o apoio de inúmeras organizações indígenas e indigenistas, assim como uma série de protestos ocorrendo em todo o mundo, incluindo em São Francisco e em Londres em favor das demarcações das terras dos povos originários?
Vocês estão a par das consequências do marco temporal? Conhecem os índios Xokleng, quase dizimados no período colonial e que hoje lutam pela terra?
Um de seus territórios, a Terra Indígena Ibirama La Klãnõ (SC), é objeto do julgamento do STF que votará pela validade, ou não, do marco temporal. A decisão desse processo abrirá um precedente para outros casos semelhantes em todo o país.
Ou seja, demarcação e proteção de biomas e áreas florestais podem correr sérios riscos e o marco temporal abrirá precedentes para o potencial etnocídio- extinção sociocultural- de muitas tribos indígenas que ainda lutam pelo direito de viver em suas terras.
Vamos acompanhar os movimentos do STF e da sociedade civil. Vale apena dar uma lida no link
E se a gente fosse quilombola? E se a gente fosse índio?
Sinta-se à vontade para deixar seu comentário!
Esse link me traduz: Consuma Consciência
A gente merece a vida inteira!
Jacqueline Moreno
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