Tem dono

Estamos vivendo um dos momentos mais turbulentos e surpreendentes da nossa história do ponto de vista político, moral, legal e comportamental. É quase impossível não falar no assunto da operação lava jato, das manobras de golpe de direita, de esquerda, da manipulação dos meios de comunicação. O certo é que o povo brasileiro acordou e resolveu mostrar a sua cara e bradar para todo mundo ouvir. A rua agora faz parte da agenda de manifestações e mesmo que em campos opostos, todos lutam pela democracia de forma ampla e ordeira. Será? É sobre este assunto que quero conversar com vocês ouvintes. Já que falamos nas ruas, vamos às perguntas sobre cidadania. Quando vão para locais públicos, vocês se preocupam com o lixo que geram ao consumir alimentos, bebidas e outros produtos? E aonde descartam o que consumiram se não houver lixeira por perto? Pergunto porque o que vi no domingo do dia 13 de março e sexta dia 18 de março foi muito lixo jogado no chão. E neste quesito a falta de cidadania foi democraticamente para todos não importando o partido e a classe social.

A gente pode até culpar a prefeitura pela falta de infraestrutura é verdade. Mas vamos parar para pensar. Por mais que haja lixeiras, haverá um momento de saturação. E por isso eu invisto na parte que nos cabe na avenida de sugestões. Por que a gente não aproveita esta onda de faxina da corrupção e começa a rever as nossas próprias atitudes? E no caso em questão, que tal a gente levar uma sacola e fazer a coleta do nosso próprio lixo para depois nos desfazer de forma seletiva no local apropriado? O que acham da ideia? Eu tenho para mim que um dia teremos competição de quem deixa a cidade, o bairro e a casa mais limpa. Afinal, não é isso que todo mundo está pedindo nas ruas?

Sou Jacqueline Moreno, consultora em comunicação e sustentabilidade organizacional.

 

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