Tive a oportunidade de trabalhar como intérprete durante o evento do Grupo de Trabalho de políticas públicas antirracistas da Defensoria Pública do Estado da Bahia. E umas das lições aprendidas foi a questão da equidade de gênero, considerando cada vez a inclusão de mulheres negras no processo político decisório.
É gritante perceber que , embora as mulheres negras sejam o maior grupo demográfico do país e representem 28% da população brasileira,elas estão sub-representadas nos cargos políticos.
O nosso marco civilizatório está diretamente relacionado com a inserção das mulheres em geral, priorizando as negras, nas diversas esteiras do poder. Em ano de eleições, temos que colocar este assunto na lista de prioridades. A sociedade civil organizada é a esperança. Somos agentes de transformação e merecemos construir um mundo mais inclusivo e rico em diversidade.
O Movimento Mulheres Negras Decidem, criado em 2018, coordenado atualmente pela cientista política Tainah Pereira, 28, é um farol que nos guia para resultados que precisamos alcançar!
«Nós estamos empenhadas em fazer um debate mais sofisticado sobre a questão das identidades. Afastar da mídia essa ideia de que eleição de pessoas negras, eleição de pessoas LGBTQIA+ tem a ver com identitarismo ou com fazer políticas apenas para aquele grupo social», afirma Tainah.
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A gente merece a vida inteira!
Jacqueline Moreno
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