Sei que estão acontecendo muitos fatos e negócios promissores nas redes sociais e nas nossas vidas presenciais pessoais e profissionais. Hoje mesmo, em reunião para realizar a tradução consecutiva na área de RH, percebi o quanto o mercado de TI está pujante no acolhimento da inclusão e diversidade. É animador perceber que a vida pede passagem e que precisamos acreditar no tempo e realizar feitos extraordinários nesta nossa breve passagem no planeta.
Sábado , dia 5 de fevereiro ( dia do meu aniversário), as ruas de vários cantos do mundo foram habitados por seres humanos clamando por justiça de um ser humano representante da humanidade, barbaramente assassinado em plena luz do dia e uma certa garantia de impunidade. Afinal, quem se importaria com um imigrande congolês negro que lutava pela sua própria sobrevivência em um país desigual onde há uma tendência a banalização da violência?
O que tirou o assassinato de Moise Kabagambe do esquecimento,passivel de virar estatística, foi a união da comunidade congolesa na busca de respostas e providências junto aos tomadores de decisão. As redes ecoaram e sábado, 5 de fevereiro de 2022 ficará na história do país como o dia do BASTA!
A vida de Moise não voltará. Mas a sua morte não será em vão. O próprio prefeito do Rio, Eduardo Paes, se reuniu hoje na tarde (dia 7) com os familiares do congolês para definir os detalhes sobre a transformação do quiosque onde o jovem de 24 anos foi agredido até à morte em um memorial em homenagem à cultura e à gastronomia congolesa e africana. No sábado (5), Paes anunciou que os familiares de Moïse serão os administradores do estabelecimento reformulado.
Segundo a Prefeitura, a decisão foi tomada em conjunto com a Orla Rio, concessionária que administra os quiosques, e a proposta já foi aceita por familiares do refugiado. O contrato com os atuais operadores do espaço vai permanecer suspenso até o fim das investigações. A Prefeitura afirma que todas oportunidades de emprego ligadas ao espaço vão ser oferecidas a refugiados africanos que moram na cidade. ( fonte: Band News)Vamos seguir vigilantes e denunciar o racismo e a xenofobia. A civilidade é o artefato que temos nas mãos e em mente para dar continuidade à nossa evolução.
A gente merece a vida inteira e também aprender com a nossa inteligência coletiva! Viva a comunidade congolesa!
Jacqueline Moreno
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