Interpretação Simultânea Remota – Memorial dos Povos indígenas

Vida de intérprete mais parece um bordado contínuo, todo dia se aprende um novo ponto e o arremate é sem fim.

Ter traduzido as vozes de indígenas brasileiros e internacionais, além de aliados e aliadas do Reino Unido, Canadá, Estados Unidos e Índia, foi mais que uma tapeçaria. Foi o presente com visão de futuro.

Já pensou poder frequentar a Universidade da Floresta? Já pensou entrar em um lugar de pés descalços por ele ser sagrado? Este foi um dos pontos de convergência do enriquecedor diálogo mediado por Dan Baron, ativista arte educador da Transformance, ao lado de David Terena, diretor do Memorial dos Povos Indígenas.

O encontro aconteceu 9 de agosto, dia Internacional dos Povos Indígenas, instituído pela ONU (Organização das Nações Unidas, de forma híbrida. Não faltou eco de crianças se encantando com a beleza do Memorial, obra de arte planejada pelo arquiteto Oscar Niemeyer, que hoje conta com 400 itens adicionais, do acervo doado pela antropóloga Berta Ribeiro, esposa do também antropólogo Darcy Ribeiro.

Uma reunião das nações sem fronteiras aconteceu com a revelação do sonho de David Terena de fazer o Memorial, o “Espaço da Sabedoria Indígena”, compartilhado com o planeta. A indiginização é a forma de Bem Viver que protege as presentes e futuras gerações, principalmente os povos originários, tão ameaçados pelo desmatamento criminoso, traficantes de drogas, madeireiros e garimpeiros.

Vida longa ao Memorial Indígena com novas possibilidades de expansão da consciência.

Quanto mais silvestres, mais humanos somos.

Vamos espalhar benefícios juntes!
Jacqueline Moreno

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